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Referência de Personalidade Charles Frederick Worth

As referências são buscadas nas mais diferentes formas de inspiração, e olhar o passado para construir um futuro principalmente na moda é mais do que habitual.

E porque não começar com a pessoa que mudou o cenário de alta costura para sempre? Ou melhor, a alta costura foi fundada por ele, que elevou a atividade de confecção do vestuário para o patamar de empreendimento artístico, ele foi: Charles Frederic Worth. Nascido em 1826 em 1874 e teve sua reputacao consolidada pela imperatriz Eugenia, mulher de Napoleão III. Antes de Worth ter o crédito de delinear a estrutura da moda parisiense, o costureiro tinha pouca ou nenhuma influência sobre os modismos, as grandes autoridades que em questão da indumentária eram os "marchandes de modes" (fornecedores de matérias primas, em francês).

Worth fundou em 1868 a associação de casas de costura dedicada a a regulamentar e proteger o trabalho dos artistas parisienses, essa associação evoluiu e foi consolidada pelo seu filho como "La Chambre Syndicale de lá Coulture Parisiennne" (Câmara Sindical da Costura Parisiense) localizada até hoje no mesmo endereço original do escritório de Worth, na Rue de lá Paix. Junto com o sindicato criaram-se as normas exigidas para a peça ser considerada alta costura: - A marca precisa estar sediada em Paris - Ter no mínimo 20 funcionários parisienses - Cumprir as especificações de construir 90% da peça á mão - Exclusividade de produção (poucas peças) - Acabamento e serviços impecáveis Agora, dá pra imaginar 70 marcas cumprindo essas regras à risca em 1939? Foi assim no auge da alta costura, e não foi atoa que Paris ganhou a fama de capital da moda. A crinolina (estrutura que deixa os vestidos armados) era uma das características de Worth, assim como formas sinuosas e volumosas, a fama de Worth era tanta que ele chegou a confeccionar 1000 vestidos para um único baile, imagina a habilidade de confeccão e criação envolvidos em toda essa produção? Mas infelizmente, nos dias de hoje a alta costura vem perdendo força, algumas marcas como Chanel e Dior, compram ateliês de costuras parisienses, só pra esse tipo de arte não acabar. Dessas 70 marcas, apenas 11 continuam ativas hoje e quase todas operando no vermelho, algumas não sobreviveram as transformações culturais e finalizaram suas atividades. Apesar de desempenhar um importante papel atualmente, as estatísticas sugerem o fim eminente daquele que já foi o setor mais influente na moda, e até os desfiles em passarela veem sendo questionado por sua real eficiência.

No entanto, esse setor vital para a indústria continuará por muito tempo influenciando o mercado, mas que essa originalidade não se perca, e que o legado de Worth continue a valorizar o maior responsável por toda essa evolução, o próprio artista.

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Livro Ismos da moda MAIRI MACKENZIE

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